Mastro

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O barulho

Lisboa, 13 de março de 2024 – Para me fazerem ti habitável,………. já não te trocaria: a confusão sonora………. que o teu aviãosabes que me faz; a confusão palpável………. que a tua escolasabes que me faz; a confusão visual………. que a tua multidãosabes que me faz; a confusão olfativa………. que o teu escapesabes que me…

Liss a bona

Lisboa, 31 de janeiro de 2024 – É estranho sentir-se uma estranha na própria terra. É estranho sentir-se de fora quando se diz que se é de dentro. É estranho que eu oiça a cadeira na sala a chiar, os talheres a bater no prato, as vozes de quem está enamorado e o chão a…

O elogio da preguiça

Lisboa, 5 de janeiro de 2024 – Espreguiço-me e vejo atada à minha a tua mão. A mim voltam todos aqueles momentos que, passados, estão ainda perto da minha memória a curto prazo. Não me beijaste, mas abraçaste-me. Não me olhaste com paixão, mas apertaste a minha mão toda a noite, e só para que…

Un mogollón de campechanes

Lisboa, 18 de novembro de 2023 – Manhã de novembroCaminhando no nevoeiro cheio de luzEm Portugal trocando mensagens em inglês com um japonês. Pensando na vida cujo fim encontra a gente. O vento incomoda o nariz;Mas a mente vagueianos veios da memória. Sofia Rainho

Las luces nocturnas de la ciudad grande me hablan de ti

Lisboa, 30 de outubro de 2023 – Eu nasci do vento e da espuma do mar. As memórias de uma infância prolongada levam-me a pensar-te. Nunca to disse, mas apaixonei-me pela tua ilha antes de me apaixonar por ti. Todos os dias passo por lugares que me lembram das tuas feições, lugares onde seríamos felizes,…

Progresso

Figueira da Foz, 5 de julho de 2023 – Era uma vez um mundo. Um mundo diferente, é certo; um mundo de eventos organizados de forma diferente. Neste mundo diferente, cada um é consciente de uma característica diferente do que, neste mundo, consideramos normal. Essa característica não é a idade, o mérito ou o dinheiro.…

Na fossa da ilha

Lisboa, 11 de junho de 2023 – Às vezes a escrita liberta mais facilmente as emoções que sentimos. Quero começar por pedir-te desculpa por essa noite fria em que nos aquecemos debaixo dos teus lençóis. Nunca devia ter confiado profundamente nos meus instintos sem me preocupar com a boa relação de amizade que cultivávamos. Espero…

Ay ay ay ay. Dicen que Seulement morres Once. Anima-te e agarra o Jetzt na tua Vita. Pulvis et umbra sumus. Und rien más…